• Angolana nova embaixadora da União Africana nos Estados Unidos


    A jurista angolana Constância Adelina Gaspar foi nomeada embaixadora da União Africana nos Estados Unidos da América, em Washington, DC.

    A nomeação, com efeitos a partir do dia 01 do próximo mês, foi assinada pelo presidente da Comissão da União Africana, Mahmoud Ali Youssouf, depois de a jurista ter recebido a aprovação da actual administração Trump.

    Segundo uma nota partilhada pelo Ministério das Relações Exteriores, a eleição de Constância Gaspar teve reacção positiva por parte da diplomacia angolana, por constituir uma conquista na colocação de quadros angolanos em lugares de destaque nas organizações internacionais.

    O ministro das Relações Exteriores, que se encontra em Nova Iorque para participar na 80.ª Assembleia Geral da ONU, disse ter recebido a informação com enorme satisfação por se constituir em um marco significativo não apenas para Angola, mas para toda a lusofonia e para a representação africana no cenário global.

    Para Téte António, a nomeação de Constância Gaspar reforça o papel da mulher africana como agente de transformação e liderança à escala mundial.

    De acordo com o documento, a embaixadora nomeada é uma jurista internacional altamente qualificada com mais de 15 anos de experiência em Direito Internacional Público, negociação de tratados e assessoria jurídica nos sistemas da União Africana (UA) e das Nações Unidas (ONU).

    Constância Gaspar é amplamente reconhecida pela sua perspicácia jurídica, perícia diplomática e forte compromisso com a justiça, paz e o Estado de Direito em África.

    Antes da nomeação como embaixadora da UA nos Estados Unidos, foi oficial responsável da Missão de Observação Permanente da União Africana na ONU, em Nova Iorque, onde desempenhou funções de oficial jurídica sénior na Missão da UA na ONU.

    A diplomata liderou compromissos jurídicos de alto nível sobre prevenção do crime contra terrorismo, governação internacional e representação jurídica da África na ONU, particularmente na 6.ª Comissão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Além disso, reforçou, significativamente, a coordenação jurídica do Grupo Africano, garantindo uma posição unificada em questões jurídicas globais críticas.