O Presidente da República e Comandante-Em-Chefe das Forças Armadas Angolanas (FAA), João Lourenço, inaugurou quinta-feira (31 de Outubro), em Luanda, uma sala de exposição multimédia sobre a cronologia dos principais combates, batalhas e operações militares de 1975 a 2002, denominada “Caminhos de Fogo, Horizontes de Paz”, no interior do Museu Nacional de História Militar.
Acompanhado da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, e de membros do Executivo, o Chefe de Estado angolano, após descerrar a placa que simboliza a infra-estrutura, tomou contacto com o acervo museológico interactivo militar e contemplou as várias imagens que retratam, cronologicamente, os principais acontecimentos antecedentes à proclamação da Independência de Angola.
“Um tributo à memória e à coragem, dedicado aos que viveram as batalhas de Angola entre os anos de 1975 e 2002, a todos os soldados, civis e aos que tombaram sem nome”, lê-se entre alguns dos retratos que surgem nos gigantescos quadros interactivos da exposição multimédia.
Coube ao general Francisco Furtado, ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, descrever para o Chefe de Estado e a todos os presentes a história de cada um dos momentos registados em fotografia das várias batalhas e operações militares destacadas na exposição.
Na condição de interveniente directo de uma das operações militares que marcaram a Batalha do Cuito Cuanavale, o general Francisco Furtado não escapou à referência às imagens dos momentos de condução do plano operacional e decisão da “Operação Zebra” das ex-FAPLA, que, 21 meses depois do fim da histórica batalha, resultou na retomada da sede do município de Mavinga, ex-província do Cuando Cubango.
A exposição multimédia é um recurso aos meios tecnológicos de última geração, sons, luzes e efeitos visuais, que ajudam a recriar o ambiente das operações militares, os planos de guerra e o contexto do tempo retratado. Cada detalhe das imagens apresentadas foi pensado para proporcionar aos visitantes uma experiência sensorial e emocional, onde a História de Angola se manifesta de forma viva, despertando conhecimento, orgulho e esperança nas gerações presentes e futuras.